O .38 TPC surgiu de um desenvolvimento conjunto entre a Taurus e a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) para responder às exigências do mercado brasileiro e do Decreto 11.615/2023.
A proposta foi clara desde o início: oferecer um calibre de uso permitido que unisse energia suficiente, controle no disparo e conformidade legal, sem sacrificar a experiência do atirador.
O desempenho energético é um dos pilares desse projeto. O .38 TPC entrega potência média de 400 joules, número que representa cerca de 40% acima do .380 ACP, permanecendo dentro do teto de 407 joules estabelecido para armas de uso permitido. Essa margem técnica fornece impacto efetivo com segurança jurídica, qualidade essencial para profissionais e entusiastas.
Outro ponto que diferencia o calibre é o comportamento no recuo. Medições indicam 28% menos recuo em relação ao 9 mm, o que se traduz em maior controle do cano, retomada rápida da visada e precisão consistente em séries de disparos. Para quem treina com frequência ou atua em cenários de tomada de decisão rápida, o controle do recuo influencia diretamente no acerto e na cadência.
No campo da defesa pessoal, o .38 TPC entrega a combinação desejada por muitos usuários: energia útil, controle e repetibilidade. Em situações de estresse, reduzir o deslocamento da arma entre um disparo e outro pode ser determinante, porque o atirador mantém o foco na ameaça e a correção da mira se torna mais intuitiva.
Para emprego policial, há uma configuração de munição pensada para o objetivo operacional. A carga expansiva Gold Hex foi avaliada em protocolo de referência internacional, seguindo o Protocolo do FBI, com penetração de 14,5 polegadas em gel balístico. Esse resultado indica eficiência para neutralização com menor risco de transfixação, requisito importante em ambientes urbanos e operações com presença de terceiros.
No esporte, especialmente em provas dinâmicas como o IPSC, o equilíbrio entre energia e recuo do .38 TPC favorece a execução técnica. O atleta encontra menos interrupções no ciclo da visada e pode trabalhar transições mais limpas entre alvos. A estabilidade do conjunto ajuda a manter o tempo sob controle sem comprometer a pontuação, algo que conta em estágios longos e exigentes.
A compatibilidade com plataformas atuais também pesou no projeto. A Taurus disponibiliza a G2C T.O.R.O., com ergonomia de porte, ferrolho com ranhuras frontais, gatilho de 3ª geração e o sistema Taurus Optic Ready Option (T.O.R.O.), facilitando o uso de miras ópticas sem adaptações custosas.
Para quem busca um formato mais compacto com acabamento reforçado, a GX4 Carry Graphene T.O.R.O. adiciona Cerakote Graphene, capacidade para 15 disparos, trilho Picatinny e backstraps intercambiáveis para ajuste fino da empunhadura. Ambas preservam recursos de segurança como trava no gatilho e indicador de munição na câmara, mantendo a experiência próxima às versões em 9 mm.
No conjunto, o .38 TPC cumpre a promessa de unir inovação industrial, adequação normativa e benefícios práticos para diferentes perfis de atiradores. É um calibre concebido para entregar energia útil com controle, do treino ao emprego real, seja no contexto da defesa pessoal, seja no serviço policial ou no ambiente esportivo, destaca a loja Gunshop, de Balneário Piçarras (SC).
Para quem precisa decidir com base em dados objetivos, o .38 TPC reúne números consistentes e plataformas compatíveis, formando um pacote coerente para uso responsável e de alto desempenho.
Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse:
https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro
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